Pesquisadores propõem novas diretrizes para publicação de imagens obtidas por microscopia óptica (Et al. #272)

Independentemente da área de estudo à qual a publicação esteja vinculada, a adoção de boas práticas editoriais é um processo cada vez mais exigido no setor acadêmico. Esta realidade se tornou, com efeito, um requisito essencial para o aperfeiçoamento do trabalho de editores e publishers.

No mais recente episódio deste movimento positivo, um consórcio internacional formado por 554 pesquisadores de 39 países propôs diretrizes para a publicação de imagens obtidas por microscopia óptica em ciências biológicas e biomédicas. O objetivo é garantir a interpretação correta e a replicação dos resultados.

Publicada na revista Nature Methods, a sugestão do grupo recomenda o uso de checklists para verificação prévia da adequação do processamento e conteúdo das imagens antes da publicação.

As diretrizes abrangem padrões de formatação, tratamento de cores e anotações, classificadas em três níveis: mínimo, recomendado e ideal. Recomenda-se, preferencialmente, a publicação de imagens em preto e branco, alegando maior sensibilidade humana a detalhes nesse formato. O grupo também alerta contra práticas prejudiciais, como a interpolação.

As diretrizes resultam de um esforço iniciado em 2020 pelo Quarep-LiMi, visando estabelecer padrões e reduzir erros em imagens de microscopia óptica.

O texto destaca também a importância de detalhar fluxos de trabalho, categorizados em estabelecidos, novos e baseados em aprendizado de máquina, para promover replicabilidade. No entanto, reconhece desafios financeiros e propõe uma abordagem flexível para inclusão de cientistas de países de renda média e baixa.

Fonte: Revista Fapesp

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