Pesquisadores ibero-americanos alcançaram um marco significativo ao apresentarem a “Taxonomia da Ciência Aberta: revisada e ampliada”, estudo que aprimora a estrutura da Taxonomia Foster. Esta atualização, derivada do trabalho anterior de pesquisadores brasileiros, oferece uma visão mais abrangente e precisa das múltiplas facetas da ciência aberta.
A revisão da taxonomia não apenas aprimora a compreensão da ciência aberta, mas também fornece uma ferramenta valiosa para diversos participantes, desde pesquisadores e cidadãos até editores e instituições envolvidas em pesquisas científicas. Esta estrutura organizada permite uma compreensão mais profunda das implicações da ciência aberta, possibilitando a formulação de políticas e práticas mais eficazes. Além disso, a taxonomia revisada promove a colaboração global e o compartilhamento organizado de informações, contribuindo assim para o avanço coletivo no campo científico.
A pesquisa envolveu duas fases cruciais: a comparação com versões anteriores da taxonomia, alinhando-se com as recomendações da Unesco para ciência aberta, e a solicitação de feedback de especialistas em Ciência Aberta por meio de questionários. Apesar dos avanços, a pesquisa também sinaliza a necessidade contínua de investigações futuras para construir uma taxonomia ainda mais disruptiva, incorporando perspectivas que ainda não foram totalmente integradas.
Fonte: SciELO em Perspectiva
Foto: Bang Oland/Dreamstime.com